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Matéria da Demi Lovato para a Seventeen (COMPLETO)

publicado em 26.04.2011
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Créditos a: DemiCentral e Ryan

Adicionamos em nossa Galeria, scans da revista Seventeen de maio 2011 em que Demi Lovato foi principal inspiração para uma matéria sobre meninas que sofrem com problemas emocionais ou psicológicos. Clique nas miniaturas abaixo:

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O DEMI LOVATO BRASIL traz, exclusivamente, a matéria completa e traduzida. Clique em “Continue Lendo” para ler. Esperamos que essa matéria possa ajudar muitos adolescentes que têm passado pelo que a Demi passou! Leia com atenção.

Antes de ir para a reabilitação, Demi Lovato gastava todo o seu tempo e energia tentando atingir as grandes expectativas que ela mesmo fazia. Mas como para várias outras garotas, fingir que tudo estava bem só piorou as coisas.

Por Meghann Foye

No último verão, a vida da Demi Lovato parecia perfeita. O seu programa da Disney “Sunny Entre Estrelas” era um sucesso; “Camp Rock 2” era o assunto de todos; e ela estava em uma turnê mundial com os Jonas Brothers. Por dentro, embora, Demi sentia como se ia explodir. Ela e Joe Jonas tinham terminado – e ela ainda tinha que o ver todos os dias que eles promoviam o filme e cantavam juntos. Sem contar que ela se afastou de sua melhor amiga, Selena Gomez. Demi estava com seu emocional e psíquico exaustos. Ela sabia que precisava de uma folga, mas ela ainda não havia dito para seus amigos e familiares porque ela se sentia obrigada a fazer “Camp Rock 2” e a turnê terem sucesso. Uma noite em um show ela estava tão cansada, que desmaiou nos bastidores durante as músicas, mas depois voltou ao trabalho. “Eu não queria que ninguém dissesse que tinha alguém trabalhando mais do que eu estava,” ela diz.

Demi pensou que poderia acabar com seus problemas. Ela foi diagnosticada com depressão desde que criança, e mais tarde começou a se auto mutilar, parar de comer, festejar e vomitar. Mas agora, a pressão começou a explodir e Demi retornou a ter mau comportamentos. Ela tinha obsessão para se sentir magra, bonita, e arrumada toda vez que ela pisava o pé fora de casa. Isso se tornou tão intenso que ela teve um colapso e socou uma das dançarinas da sua turnê. Essa foi a gota d’água. “Eu basicamente tive um colapso nervoso,” Demi diz. “Eu estava realmente mal. Meus pais e meu agente me puxaram de canto e disseram, ‘Você precisa procurar ajuda.’ Essa foi uma intervenção. Eu queria liberdade dos meus demônios interiores. Eu queria recomeçar minha vida.” Demi concordou em ir para um tratamento intensivo e isolado para problemas emocionais e de desordem alimentar.

O mundo inteiro sabe que como Demi, 18, milhões de outras garotas estão sofrendo em privacidade com sentimentos destruidores que elas não conseguem controlar por mais que se esforcem, e quatro a cada cinco garotas dizem que se sentem oprimidas pela pressão, de acordo com a pesquisa da Seventeen e do Yahoo! em 2011. Mas não precisa ser desse jeito – há jeitos saudáveis de encarar o dia sem ter um ataque de pânico, atacar alguém ou machucar você mesma.

74% das adolescentes e jovens mulheres se sentem pressionadas a serem “perfeitas”.

Fonte: Seventeen e Yahoo! 2011

COMO ISSO TOMA SEU CONTROLE

Todos querem parecer bonitos e querem ir bem na escola e nos esportes. Mas para muitas garotas, um viagem para o sucesso logo se torna uma obsessão. Talvez você agonize só para ter o visual certo, e dizer para você mesma que é feia se não você pode. Ou uma amiga te disse que você fica ótima usando jeans e agora você se vê louca para re-criar aquele ideal de garota magra. Ou talvez você está tão focada em ser a melhor no seu time ou na sua classe que esquece de todas as outras partes da sua vida.

Para Lamia, 16, de Westlake Village na Califórnia, isso tudo começou com seu sonho de ir para uma escola de engenharia de auto-nível. Mas quando ela começou o ensino médio, com uma competição maior entre os colegas de classe, ela diz, “Eu estava insensível com o medo de falhar. Sempre que eu pensava que não conseguiria um 10, eu ficava com dificuldade para respirar e ficava tonta.”

Lamia constantemente dizia a si mesma que ela não era boa o suficiente, mas foi o bullying na escola que derrubaram a Demi. “Quando eu tinha 12 anos, eles me chamavam de gorda e diziam que eu precisava me juntar Jenny Craig (programa para se perder peso). Coisas que realmente parecem bobas agora, me atingiram tanto que eu parei de comer,” ela diz.

Peso e imagem do corpo muitas vezes são o cerne da pressão. Rachel, 17, de Birminghanm no Alabama, passa a maior parte do seu tempo pensando que ela não é bonita e nem magra o suficiente. “Eu me peso seis vezes ao dia. Eu descia para o café e me prendia no banheiro para não ficar tentada a comer,” ela dizia. A pior parte é que Rachel sabe que o que ela está fazendo não é saudável, mas ela não consegue parar. Ela se sente como se estivesse em uma competição com outras garotas para ver quem seria mais magra. “Minhas três irmãs tem o gene magro da família,” ela diz.

Você sabe que você não deve se comparar a outras garotas – mas pode ser difícil não fazer isso. “Você monta uma lista em sua cabeça de coisas que ela são e você não é,” diz Rylinn, 16, de Rockville em Maryland. “Como, ‘Ela faz parte do grupo de líderes de torcida, ela é mais bonita’ e você começa a viver para isso ao invés de fazer suas próprias coisas.” De repente, você está colocando pontos impossíveis para você mesma atingir porque você pensa que tem obrigação de atingi-los, e não porque você quer. Na verdade, você não sabe mais o que te faz feliz.

Escola é a pressão#1 para adolescentes e jovens mulheres. Peso é a pressão #2.

Fonte: Seventeen e Yahoo! 2011

CAMINHANDO PARA UM COLAPSO

Claro, é uma corrida enorme quando você resolve tirar um dos impossíveis objetivos que você põe a si mesma: mais magra, mais inteligente, mais bonita. E você se convence que você tem que dar atenção a outras coisas. Mas a ironia é que como você se esforça tanto para atingir objetivos loucos, você se torna mais e mais frenética e consegue menos ainda atingi-los. De repente você está derrotando a si mesma.

Danielle, 16, de Oregon em Ohio, chegou ao seu limite durante o segundo ano do ensino médio. Sentindo a pressão intensa em sua escola particular, ela estudava de seis a dez horas à noite, dormindo apenas três horas. “Uma noite, eu dei uma pausa para comer um lanche. A única coisa que me lembro é que eu caí no chão. Meu pai disse que eu estava olhando para cima enquanto ele falava comigo. Eu estava tão cansada que desmaiei! Ele estava tão preocupado que queria me levar Pronto Socorro mas eu disse, ‘De jeito nenhum, tenho mais alguns estudos para terminar.”

Assim como Danielle, você pode ouvir você mesma dizendo coisas como, “Tem que ser desse jeito” e “Eu não tenho escolha”. Ou, pior ainda do que seus pensamentos de ajuda, sua voz interna pode se tornar má. Demi diz que durante sua depressão, ela dizia coisas horríveis para si mesma. “Não era ‘Você merece ser amada por alguém,'” ela diz. “Era ‘Você não é boa o suficiente'”.

Alison, 18, uma corredora de Clarendon Hills em Illionois, disse a si mesma várias vezes que ela tinha que correr mais rápido. Então ela se convenceu que o único jeito era roubar a medicação de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade da sua irmã. “Os comprimidos me deixavam tão ativas que eu tinha problemas para dormir. E eles não me ajudaram a me tornar mais rápida – eu passei tanto do meu limite que agredi a cartilagem do meu quadril e tive que fazer uma cirurgia,” ela diz.

A dor de Alisson foi um aviso, mas para outras garotas, é um jeito perigoso. Com os planos de sua festa de 16 anos, Lamia começou a ter ataques de pânico. “Eu chorava até dormir todas as noites por muitas semanas – e às vezes eu me sentia tão pressionada, que não conseguia dormir mesmo. Para piorar as coisas, minhas amigas brigaram comigo. Meu mundo todoestava desmoronando e eu não sabia lidar com isso, então eu comecei a me auto mutilar todas as noites enquanto meus pais dormiam,” Lamia confessa. “Ao invés da dor me controlando, eu sentia como se eu a estivesse controlando. É perigoso, mas eu não ligava.”

Em algumas garotas a dor é tanta que elas não conseguem manter como segredo. Isso foi o que aconteceu com a Demi. “Me machucar era meu choro por ajuda,” ela diz. “Uau, quem eu era para fazer isso? Eu estava com muita vergonha. Eu não estava com minha mente saudável.”

Isso pode parecer assustador, mas é um ato bem corajoso pedir ajuda. Foi o amor e o apoio de sua família e amigos que ajudaram Demi a perceber que ela precisava de uma terapia depois de sofrer em segredo por tanto tempo. “Tinha vezes que eu pensava, eu não sei se realmente quero ajuda porque meus problemas de disordem alimentar são os meus melhores amigos.” Demi diz. “Olhando para trás, eu só queria dizer a minha velha eu que as coisas não precisam ser desse jeito.”

COMO LIDAR: Às vezes falar com os pais pode ser esquisito e embaraçoso porque você não quer desapontá-los. Se você não tem um adulto em quem confia na sua vida – como um irmão mais velho, um parente, ou um amigo da família – ligue 800-273-8255 (ligação para os Estados Unidos) a qualquer hora para uma conversa com alguém que realmente pode te ajudar.

ENCONTRANDO A LIBERDADE

Na reabilitação, Demi conseguiu sair da escuridão com algo que parece ser simples – se conectando com seus sentimentos. “Uma das razões para eu estar tão infeliz por anos foi que eu nunca encarei minhas emoções e estava tentando me manter em controle. No tratamento, todas as coisas negativas que eu fiz foram largados e eu tive que começar a processar meus sentimentos. Foi realmente difícil,” ela diz.

Quando você se sente confusa com seu próprio redemoinho de emoções, um dos melhores jeitos de classificá-los é conversando com algum adulto que você confia ou com um bom amigo. Até só de sair com seus amigos pode fazer você a descobrir como se sentir melhor. Demi conversou com a Selena todas as semanas enquanto estava em tratamento e reconstruiu sua amizade. “Nós não discutimos pelo que eu estava passando – só conversamos,” ela diz.

1 em 10 adolescentes e jovens mulheres usam drogas ou bebidas com álcool para lidar com a pressão.

Fonte: Seventeen e Yahoo! 2011

Lamia parou de se cortar depois de ela contar para uma amiga que também já havia se cortado. “Ela me disse para fazer uma lista de todas as coisas que eu era grata na minha vida. Para colocar tudo em uma perspectiva. Agora para lidar com a pressão, eu vou lá para fora e tiro fotos. Me deixa tão calma,” Lamia diz. Caminhos criativos têm ajudado muitas garotas. Allison faz poesias e posta no teenink.com. Demi pintava e tricotava enquanto estava em tratamento.

A cura pode ser um processo lento, e ninguém sabe disso melhor que Demi. Então ela tatuou as palavras “Stay Strong” (Permaneça forte) em seus pulsos para lembrar a si mesma – e ao mundo – do que é mais importante na vida.

ESPALHE O AMOR!

Demi, a Seventeen e Jed Foundation querem que você diga ao mundo: “Love is louder than the pressure to be perfect.” (O amor é maior que a pressão de ser perfeito).

Quando você está se sentindo como se não fosse boa o suficiente, se lembre do amor e do apoio da sua família e amigos é maior que a voz negativa em sua cabeça! Escreva “Love is louder than the pressure to be perfect.” nas suas mãos com batom, caneta, marcador, qualquer coisa, e tire uma foto. Vá para seventeen.com/demilovato para ver um novo PSA da Demi e enviar sua foto espalhando a mensagem. Nós iremos te ajudar a espalhar isso no mundo!

OBS: Demi agora é uma das editoras da Seventeen. Ela irá trabalhar conosco durante o ano para falar sobre esses problemas importantes.

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